Novas conselheiras tomam posse no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher

O evento foi promovido pela Secretaria de Políticas e Promoção da Mulher e aconteceu no Palácio da Cidade, em Botafogo. Estiveram presentes diversas autoridades, como o prefeito do Rio, Eduardo Paes, que participou da primeira reunião do novo Conselho; a Secretária Municipal de Políticas e Promoção da Mulher na Prefeitura do Rio e presidente do Codim, que entregou os diplomas as novas conselheiras e suplentes, Joyce Trindade; a primeira juíza e desembargadora negra do Estado, Ivone Ferreira Caetano, entre outras. 

As conselheiras eleitas, que são as representantes da sociedade civil, e as conselheiras indicadas pelo poder público, vão compor o órgão deliberativo nos próximos quatro anos.

Segundo a instituição, o Codim é um Conselho que desenvolve políticas públicas garantidoras dos direitos das mulheres em suas múltiplas dimensões, com respeito às diferenças raciais, étnicas, geracionais, religiosas, de orientação sexual e às mulheres com deficiência. 

Ao longo de 2023, a instituição realizou mais de 5,5 mil atendimentos na cidade.

A estrutura do Codim é composta por 22 conselheiras titulares e quatro suplentes nomeadas pelo prefeito, sendo 11 titulares e duas suplentes representantes do poder público e 11 titulares e duas suplentes representantes da sociedade civil. 

Desde sua origem, o Conselho busca ser um espaço estratégico de incentivo aos demais órgãos municipais no desenvolvimento de políticas públicas voltadas para as mulheres e tem o objetivo de exercer a cooperação entre a sociedade civil e os órgãos governamentais, acompanhando a elaboração e melhoria de políticas públicas para as mulheres da cidade do Rio de Janeiro.

Confira parte do discurso da Sra. Secretária Joyce Trindade, antes da entrega dos diplomas

“Nós (o Codim) somos a continuidade das dores, das alegrias e de lutas. Somos a continuidade de mulheres que disseram, vamos mais um pouco, porque nós merecemos políticas públicas; vamos mais um pouco, porque somos gente; vamos mais um pouco, porque ninguém pode tocar nosso corpo; vamos mais um pouco, porque a saúde é nossa; vamos mais um pouco, porque eu quero dizer basta. Vamos mais um pouco”. 

“E de pouquinho em pouquinho que a gente avança e, se tiver retrocesso, a gente para, respira, se restabelece e volta. E assim consolidamos e continuamos a consolidar as políticas públicas para mulheres.”

Aqui uma fala da desembargadora durante entrevista à Coluna da Neuza: “Com essa troca, espera que todas as conselheiras voltem a agir como antes, é uma mudança dentro das instituições, são muitas mulheres que estão sendo empoderadas e nós estamos precisando disso”, termina ela.

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