Trabalho do Coletivo Moss colore muros e ruas em Palmas

Crédito: Coletivo Moss

Por: Gabriel Murga – Lupa do Bem / Favela em Pauta

Os artistas Fábio Henrique Bastos de Carvalho e Douglas Jacinto dos Reis, que formam o coletivo Moss, idealizaram o projeto  “Lugar de arte é na rua!”. Com ele, foram contemplados pela Lei Aldir Blanc de auxílio aos trabalhadores da cultura e produziram cinco murais artísticos que foram finalizados ao longo de todo o ano de 2021. 

Os dois artistas se conheceram no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Tocantins, na capital Palmas, e passaram a colaborar em projetos artísticos. Um dos primeiros frutos dessa parceria foi a fachada da rádio da UFT FM que recebeu o primeiro mural produzido pelo coletivo. 

A parceria entre a dupla de muralistas havia sido iniciada na produtora Árvore Seca, coordenada por Fábio, onde ambos produziam ilustrações para eventos culturais. As artes saíram dos flyers e agora colorem espaços públicos da capital do Tocantins. 

Ação cultural nas ruas, praças e parques da capital tocantinense

A dificuldade do acesso aos chamados espaços formais de arte, como museus, cinemas e galerias dentro do contexto da pandemia de Covid-19 deixou de ser uma questão. 

Por meio desta iniciativa o Campus de Palmas da UFT, além dos muros em frente ao Hospital Geral de Palmas e ao Parque dos Povos Indígenas, a praça da 204 Sul e um muro do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho se transformaram em telas para os murais assinados pelo coletivo.

O projeto “Lugar de Arte é na Rua” pode proporcionar para a população de Palmas, uma nova perspectiva sobre a cultura, tanto durante sua execução como de forma permanente com o legado da construção destas obras de Arte. 

É possível encarar o muralismo como uma ferramenta de transformação social e integradora que aproxima os olhares, dos mais distintos que formam parte da cidade e que trazem novo sentido aos espaços públicos. 

Ações para seguir apontando que “Lugar de Arte é na Rua”

Em entrevista ao site da UFT, Fabio Henrique Bastos comentou sobre o início das atividades artísticas da dupla: “Eu tenho uma produtora cultural, chamada Árvore Seca, e desenvolvemos, em conjunto, ilustrações para os nossos eventos. Acabamos criando uma amizade. Tínhamos muitas influências de muralistas de outros Estados e países e resolvemos, também, tentar”

Durante a segunda atividade realizada, no segundo semestre, a dupla teve a oportunidade de contar com a colaboração da população em uma experiência que ilustrou uma praça interna na região da 204 Sul, na capital Palmas.

Eles destacam que o principal objetivo do trabalho foi alcançado, já que o coletivo busca a transformação social por meio do muralismo, movimento que teve sua origem no México, onde nasceu um dos maiores expoentes desta linguagem no século passado, Diego Rivera. Essa estrutura artística apresenta uma linguagem utilizando espaços das cidades como painéis a céu aberto.   

Como apoiar e acompanhar o coletivo Moss

Para apoiar e acompanhar o coletivo Moss, você pode seguir as redes sociais do projeto e entrar em contato diretamente com a página do coletivo.